Festival Calango 2008

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Hip Hop Fora do Eixo será discutido em Goiânia



Em Goiânia (GO), nos dia 26 e 27 de julho, acontece o 1º Seminário Hip Hop Fora do Eixo, este que é organizado por vários coletivos de Cultura Urbana do Centro Oeste, tais como CUFA (MT e GO), Aquilombando (DF), e Hip Hop Fora do Eixo (MS).

A intenção dos organizadores é de estimular a cadeia produtiva da cultura Hip Hop no Centro Oeste, e também de organizar os coletivos envolvidos. Participam produtores, artistas e representantes do movimento hip hop de Brasilia, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás.

Entre as pautas estão a contextualização a rede de trabalhos Hip Hop Fora do Eixo, bem como estratégias de comunicação para a difusão e o consumo do Hip Hop. A auto-sustentabilidade dos envolvidos também estará entre as pautas de discussões em Goiânia.

Hip Hop Fora do Eixo é uma rede de trabalhos e produção cultural pautadas nos preceitos da economia solidária, onde os envolvidos objetivam tornar idéias em práticas sustentáveis.

O Hip Hop Fora do Eixo, começou a ser discutido em 2007, no seminário do Festival Consciência Hip Hop, onde apenas produtores e artistas de Mato Grosso participaram. Estes foram agregando mais pessoas através de um fórum virtual, hoje com setenta pessoas, no qual surgiu a idéia do 1º Seminário Hip Hop Fora do Eixo.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Anápolis (GO) será palco para o “Motriz”, batalha de Break.



Anápolis - GO será palco, de um grande confronto de B.Boys e B.Girls neste dia 27 de julho domingo. É que será realizado á batalha de breaking “Motriz”, onde alguns dos maiores e melhores grupos do país, vão participar da disputa de 5 vs 5. E muita diversão e para animar a festa DJ´s Dog Daia, Regis e Chocolaty, intervenção de graffiti, palestras, apresentação de fleestyle, lanchonete e tenda de vendas de produtos como acessórias, camisetas e Cds.

Promovido pelo os irmãos, Raga Luke e Adriano MCA que desde 1984 vem atuando na cultura Hip – Hop, buscam através desta ação mostrar a potencia do Centro Oeste para os demais estados e estimular as novas gerações de dançarinos que estão surgindo.

Jogado por Phuber, Bispo e 3D ambos do estado de São Paulo e com renome nacional no meio da dança e demonstra muita competência nos requisitos fundamentais que procede dentro do estilo. Doze grupos estarão vão confrontar e quem ganhar essa competição além de levar para casa troféu e medalha, será contemplado com o prêmio de 2.000.00 R$ para o 1° lugar, 1.000.00 R$ para o 2° lugar e 500.00 R$ o 3° lugar.

O evento que vai acontecer no Ginásio Carlos de Pina abrirá os portões às 11:00 da manhã já dando inícios nas atividades a entrada somente 1 quilo de alimento não perecível.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Tatuagem será sorteada no Atitude Black



Com a intenção de divulgar os seus trabalhos, ou melhor, suas artes, o Dois Loco Tatoo Crew (aquele estúdio de tatuagem que promoveu o Body Art, freak show e tudo mais), sorteará uma tatuagem e um peircing no Atitude Black nessa sexta.

A tatoo sorteada será no valor de R$ 200 e o valor do peircing ainda está em aberto. Então, se você ta afim de uma tatto ou uma jóia no seu corpo, cai para o Atitude Black, amanhã, a partir das 19h00.

Programação:

19h - Dj Taba
22h - Dj Spinha
23h - Rodas de Break
00h - Rapper Carlos Medrado

quarta-feira, 16 de julho de 2008

CUFA realiza Baile Black nessa sexta.


Para quem gosta de hip hop, soul, funk ou então R&B, rap reggae, nessa sexta feira, dia 18, os Dj Taba e Dj Spinha, das organizações CUFA e Maloca, respectivamente, promovem o Atitude Black que é um baile regado a música negra.

O rapper Carlos Medrado, de Barra do Garças, os Mc’s Breno 16 e Marcelo de Cuiabá, completam a programação, que acontece a partir das 19h00, na Casa Fora do Eixo, localizada na avenida principal do Boa Esperança. A entrada é franca.

O “Atitude Black” é um projeto que abriu as portas para o Hip HopCuiabano e foi dele que surgiu a CUFA em Cuiabá no ano de 2004, que nessa época ainda nem tinha esse nome. Os primeiros a tocarem nesse evento foram ninguém mais do que MV Bill, e Nega Gizza, que além de show, realizaram um debate sobre a cultura hip hop.

O baile black segue até hoje com sua proposta inicial que nada mais é do que otimizar um espaço alternativo que oportuniza a circulação de produtos, idéias e ações voltadas à cultura negra.

Quem participa dessa vez na organização é a Maloca, uma organização cultural situada na região da Grande Morada da Serra que desenvolve uma série de atividades para a garotada nos finais de semana. Entre elas, esta a o já conhecido “De Role”, que é um evento com a rap e skate e, afirma-se como um ponto de encontro dos amantes da cultura urbana todos os domingos. Um dos coordenadores, o Dj Spinha, está entre os que se destacam com suas mixagens e batidas Hip Hop em Mato Grosso.

Serviço:
Atitude Black, dia 18 de julho, a partir das 19h00 na Casa Fora do Eixo (av. principal do bairro Boa Esperança). A entrada é franca
Para mais informações: 3023-8072 ou
http://www.hiphopforadoeixomt.blogspot.com/

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Coletivo Aquilombando entrevista o rapper e militante do hip hop Markão

Markão em palestra no DF*


No mês de junho aconteceu na cidade de Samambaia, periferia do Distrito Federal, o 3º Hip Hop Cidadão. O evento tinha a intenção de congregar coletivos de hip hop, formar lideranças e traçar metas e ações para o próximo semestre de 2008. O mentor do encontro é um educador e militante do hip hop, Markão, do coletivo Hip Hop ArtSam. É com ele que trocamos uma idéia agora:


Pavão: Olá Markão, você poderia nos dizer qual a sua naturalidade, como você atua e há quanto tempo está envolvido com o hip hop?

Markão: Em primeiro lugar muito axé e luz a todos leitores. Bem sou natural de Brasília, mas paraibano por sangue e amor. Já faz aproximadamente 11 anos desde minha primeira composição em trabalho de escola. Daí venho me empenhando e há 6 anos militando socialmente dentro da cultura e entidades em geral.

Pavão: O que você entende como mais importante no movimento?
Markão: O Coletivo. A união de áreas que há muito são tratadas de forma distintas. Artes plásticas, música e dança trabalhando em comunhão para um objetivo fraternidade. Isso é importante a razão a qual existe e motivo pelo qual vive - o próximo, a comunidade, a periferia.

Pavão: Sob que perspectiva de atuação você entende estarmos mais carentes atualmente no hip hop do DF e no Brasil?
Markão:Acredito que falta verdade no que fazemos. Aceitamos uma domesticação do Hip Hop. Roupas, conteúdos. Infelizmente o Hip Hop foi alvo das armas deste mesmo sistema que prega individualismo e consumismo. E isto foi incorporado ao Hip Hop - por alguns que são muitos, diga-se de passagem.
Mas em geral, isto se deu por falta, mas principalmente por omissão de lideranças que há algum tempo mudaram ou não praticam seus discursos.

Pavão: Como poderíamos melhorar nossas fraquezas e contradições enquanto movimento?
Markão: A partir de um trabalho em comunhão e maior organicidade. E entendermos realmente o que é um movimento. Hoje agimos enquanto movimentos? Um exemplo simples é o choque de datas de eventos que acontece hoje no DF, em um mesmo fim de semana duas Batalhas de Breaking. Temos que nos articular, entender a realidade, o estado, a sociedade, estudar e conhecer nossa comunidade.

Pavão: O que é o Hip Hop Cidadã e há quanto tempo ele acontece? Qual foi o balanço geral do encontro?
Markão: O Hip Hop Educação Cidadã é um encontro de formação de militantes, adeptos e praticantes do Hip Hop. Vem sendo realizados a 3 anos em parceria com a Rede de Educação Cidadã (Rede nacional de movimentos e entidades nacionais) tendo como proposta a criação de uma Rede Distrital de Hip Hop e trabalho de base com os grupos. A idéia central é descentralizar o debate, o mesmo que há muito vinha sendo realizado no Plano Piloto. Partimos então para a periferia. Ceilândia, Santa Maria e este ano em Samambaia. O balanço foi positivo, conseguimos agregar mais grupos e cidades a construção o que possibilitou muito trabalho. Um encaminhamento muito significativo foi a necessidade de levar o debate aos grupos, sendo assim no segundo bimestre vamos iniciar um diagnóstico e uma série de reuniões nas quebradas.


Pavão: Como o hip hop pode pular de apenas entretenimento para educar e conscientizar de fato?
Markão: Na verdade é necessário a existência dos dois, mas saco vazio não para em pé e nem pula e grita How. Acredito que o Hip Hop conhecer Paulo Freire e a educação popular é um grande avanço, pois hoje cantamos Rap pelo simples fato de sonhar. É positivo e plausível, mas e o sonho de cantar para transformar a realidade? E o sonho de cantar para construirmos um novo mundo possível?Compas... Precisamos conhecer a essência do Hip Hop e conhecer o contexto dos locais de onde surgiram os 4 elementos. Resgatar e tornar público a essência.

Pavão: Comente os benefícios de trabalhar uma rede no hip hop.
Markão: Um exemplo simples... Rede social de grifes urbanas (proposta em construção), algumas marcas de roupa que desenvolvem produtos para a Cultura Hip Hop se unem, assim compram tecido mais barato, serigrafia mais barata e costura mais barata, logo são repassados mais baratos, sem explorar @s
costureir@s a exemplos de grandes marcas. O Hip Hop é do e para o povo pobre, como comprar um conjunto a 400 R$.
Ao se tratar de uma Rede vamos desde uma agenda coletiva de eventos e ações e consecutivamente o fortalecimento dos mesmos, a um trabalho de base mais elaborado e por fim a vitória.

Pavão: Quais os seus próximos projetos e ações?
Markão: Articular junto ao Hip Hop do DF algumas ações coletivas como: Participação efetiva dos conselhos de cultura, fiscalização de parlamentares em relação as políticas para juventude, audiência pública na câmara lesgislativa para reivindicarmos e dialogarmos com os deputados... E uma atenção especial a minha cidade Samambaia, e aos projetos do Coletivo HIP HOP ArtSam. E gravar meu CD... kkk...

Pavão: Deixe uma palavra final pra geral do DF e do Brasil.
Markão: Encerro com a poesia de um poeta cearense chamado Zé Vicente
"Sonho que se sonha só
Pode ser pula ilusão
Mas sonho que se sonha junto
É sinal de construção"

Vamos juntos sonhar e construir em mutirão.
De cá Markão Natural da terra, Aborígine. Grande abraço a todas e todos.
Contato:
aboriginerap@gmail.com e 96026711

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Coletivo MS Fora do Eixo e Pulsar promovem ação integrada em Dourados.


Amanhã, sexta-feira (dia 11/07) acontece em Dourados (MS), o Sarau Coletivo com as bandas cuiabanas Los Bob’s e Three Pockrs, além das bandas Búteku’s, Dagata e os Aluísios e Dixavantes todas de Dourados. Os shows acontecem a ártir das 21h00 com entrada gratuita.


Banda Three Pockers (MT)

O fato é que essa é a primeira ação integrada da Organização Pulsar (www.pulsar.org.br) e do Coletivo MS Fora do Eixo, que juntos pretendem aglutinar bandas e grupos de rap e rock para desencadear um novo processo na cena independente do estado Sul Mato-grossense.


No dia seguinte (sábado), acontece um seminário onde Linha Dura (CUFA MT) e Ahmad Jarrah (Espaço Cubo) farão uma explanação sobre a Rede Hip Hop Fora do Eixo e o Circuito Fora do Eixo, bem como a moeda Card, Economia Solidária e Festivais.


CUFA e Maloca Juntos e Misturados


Vem ai mais baile black na Casa Fora do Eixo

Dia 18 desse mês tem Atitude Black na Casa Fora do Eixo! A questão é que agora, dois dos coletivos de Hip Hop de Cuiabá se juntaram com o intuito de promover o baile black, que dessa vez rola com o Dj Spinha (Maloca) e o Dj Taba (CUFA).

Para quem não sabe, Maloca é um dos coletivos mais antigos de Cuiabá, e há anos (muitos anos), vem desenvolvendo ações de cunho social na região da grande CPA (bairro gigantesco e sedento de atividades culturais de Cuiabá). Dj Spinha, que é um dos coordenadores do coletivo, e está entre os que se destacam em Mato Grosso, com suas mixagens e batidas Hip Hop.

Já o Dj Taba esta atuando como Mc na Banda Linha Dura, mas ainda arrisca a performance de Dj. Ele também é um dos coordenadores da CUFA MT.

Atitude Black é um dos primeiros projetos desenvolvidos pela CUFA, com a intenção de movimentar a cena hip hop cuiabana. A organização deu uma parada com Atitude por uns tempos, para se dedicar a outras ações, como o Festival Consciência Hip Hop por exemplo.

Só a título de curiosidade, quando começou a fazer o Atitude, a CUFA nem era CUFA, mas Negga Soul, e os primeiros a tocar nesse evento foram a Nega Gizza e o MV Bill, em 2004. Quanta coisa rolou de lá para cá...

Serviço:
Atitude Black na Casa Fora do Eixo, dia 18 de julho, com os Dj’s Spinha e Taba, a partir das 21h00. A entrada é de graça.